sábado, 26 de fevereiro de 2011

Uma noite com Killzone 3: metralhadoras de brinquedo e a PSN brasileira


“Enquanto vocês estão aqui passeando… tem uma guerra rolando lá fora”, advertiu o cosplayer de Natko enquanto dezenas de pessoas aguardavam, em frente à loja SonyStyle do Shopping Bourbon Pompeia, na capital paulista, o lançamento oficial de Killzone 3 no Brasil.

As portas abririam apenas à meia-noite para que os compradores, tanto os que reservaram o jogo com antecedência quanto os que chegaram para garantir o seu na hora, entrassem e colocassem as mãos no jogo de tiro da Guerrilla Games. Mas o movimento começou um pouco antes. A fila começou a se formar em torno das 22h, e pouco mais de uma hora depois entraram os dois atores: um representando o soldado da ISA, e outro um dos Helghast, para descontrair o ambiente, recitar frases de efeitos e rechear os cartões de memória de máquinas fotográficas e telefones.

Eles agitaram, pelo menos no início. Nos primeiros “Vocês estão prontos para a guerra!?” ninguém demorou para levantar os braços e urrar qualquer coisa, mas a empolgação foi passando com o tempo, ainda que a apresentação (com essas e outras falas) tenha durado até pouco depois da meia-noite.

Nesse meio tempo, os fãs dedicados se revezavam entrando na loja, três de cada vez, para experimentar o jogo com óculos, televisão 3D e até a Sharpshooter, a metralhadora de plástico que estava presente durante a nossa visita ao quartel-general da Sony mas que ainda não está à venda. Proporcionar essa oportunidade (principalmente a do 3D), era uma preocupação da Sony para o público brasileiro, e a recepção certamente foi boa. A edição limitada, mencionada anteriormente, também não estava disponível.

O evento correu tranquilamente, sem atrasos ou problemas, até que em torno da uma da manhã todos estavam com seus jogos em mãos. Foi um público certamente menor do que no lançamento de God of War 3 em 2010, que aconteceu na mesma loja, mas acima das espectativas, disse Anderson Gracias, gerente geral da divisão de PlayStation no Brasil. Ao final do evento, ele mencionou que o peso da franquia estrelada por Kratos é muito maior do que Killzone, e por isso mesmo esperava menos visitantes para o lançamento. Anderson não tinha números no momento, mas avaliou como positiva a presença do público. A espectativa de vendas de Killzone 3 no Brasil é de 35 mil unidades, segundo ele.

Aproveitamos também para falar um pouco do futuro. Os próximos grandes lançamentos do PlayStation 3 no Brasil em 2011 serão SOCOM 4, InFamous 2 e Uncharted 3 – mas nada se sabe sobre possíveis eventos especiais como esse. Gracias não comentou sobre preços, mas disse que não há expectativas de corte de preços – eles devem se manter na faixa dos R$199.

Por outro lado, ele prometeu uma estratégia “bastante agressiva” para os games de PSP que serão lançados oficialmente no Brasil. Também sem mencionar valores, ele garantiu que os UMDs chegarão “baratos” ao mercado nacional. Já o aparelho em si continua sendo vendido por R$ 1.299 e vem caixa e manual em português, mas sem tradução do sistema.

Outra boa notícia: a PlayStation Network chegará oficialmente ao Brasil ainda este ano, “mais rápido do que vocês esperam”, garantiu Gracias. Ainda não há uma data confirmada para abrir as portas do serviço, disse, e atualmente estão sendo analisadas as questões de cobrança – se será possível aceitar cartões de crédito nacionais ou apenas internacionais – mas que em breve a rede estará entre nós.

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